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terça-feira, 11 de abril de 2017

Má qualidade do sono está relacionada com demência



Dormir duas horas a mais ou a menos favorece o declínio cognitivo, aponta estudo

  Quem tem sono de má qualidade pode ter problemas que vão muito além do que a sonolência e o mau humor do dia seguinte: um estudo feito por pesquisadores da Brigham and Women's Hospital in Boston (EUA) sugere que dormir tanto poucas horas quanto muitas está relacionado à deterioração mental e a doença de Alzheimer. O ideal seria dormir entre seis e oito horas diárias. Os resultados serão apresentados na reunião anual da Associação de Alzheimer, em Vancouver, Estados Unidos.

  A pesquisa examinou dados de mais de 15.000 mulheres com idades acima dos 14 anos e apontou que aquelas que dormiam menos de cinco horas ou mais de nove horas por dia tiveram um pior funcionamento mental do que as participantes que dormiram sete horas por dia. Dormir mais ou menos que o recomendado foi equivalente a dois anos a mais de envelhecimento cognitivo. O estudo também mostrou que mulheres que dormiam sete horas por dia no início, mas que depois mudaram o seu comportamento de sono, também apresentaram declínio cognitivo.

  De acordo com os pesquisadores, os resultados abrem caminho para estudar melhor como o sono interfere no desenvolvimento cognitivo, mas ainda não estabeleceram uma relação de causa e efeito. O estudo ainda precisa ser revisado para ser publicado em uma revista científica.

Durma melhor com essas nove dicas:

Quarto ideal para dormir
  Dormir bem melhora o humor, a memória, previne doenças e faz você viver mais. A ciência não para de comprovar os benefícios de uma noite bem dormida. Mas a falta de sono costuma ser um problema para muitos. Às vezes, basta alguma mudança simples nos hábitos antes de dormir, no travesseiro ou no colchão para resolver este drama. Confira as dicas abaixo.

Use sempre travesseiro
A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também. A altura do travesseiro tem que ser igual à distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca. O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos.

Evite se deitar de bruços
  A pessoa que dorme de barriga para baixo acorda cansada e toda dolorida, pois o rosto não pode ficar afundado no travesseiro. Além disso, as regiões torácica e a lombar são prejudicadas nessa postura.

Colchão sem pressão
  "O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme", ensina a diretora da Copespuma, Gisele Sapiro. Prefira os de látex, que se adaptam com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão.

Procure relaxar
  Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho morno, procure relaxar, para só então ir se deitar.

Desligue a TV e o computador
  A luz desses aparelhos atrasa a produção das substâncias responsáveis pelo aviso de que é hora de dormir.

Exercícios físicos com atenção
  Você deve praticar atividades físicas somente até quatro horas antes de ir dormir, ou o corpo ainda estará agitado, prejudicando o sono.


http://www.minhavida.com.br/saude/noticias/15374-ma-qualidade-do-sono-esta-relacionada-com-demencia

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Dormir mal é um fator de risco para o diabetes





  Ter noites de sono mal dormidas pode aumentar as chances para desenvolver o Diabetes sugere um estudo Universidade de Chicago (EUA), publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. De acordo com o estudo, os resultados indicam que para manter-se longe da doença não basta apenas ter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente, pois dormir o suficiente também é necessário para cuidar da saúde.

 O estudo avaliou cinco homens e seis mulheres, com idade na faixa dos 40 anos. Os participantes estavam um pouco acima do peso, não se exercitavam muito e dormiam, em média, oito horas por dia.

  Durante dois ciclos de 14 dias, os voluntários permaneceram em um laboratório onde tiveram sua alimentação, sono e atividade cuidadosamente monitorados. Eles não foram impedidos de comer nenhum alimento, inclusive junk food, e nem foram obrigados a se exercitar. Na primeira fase do estudo, os voluntários poderiam dormir 8 horas e meia por dia. Enquanto, na segunda etapa dormiram apenas 5 horas e meia por dia.

 Os resultados apontaram que os voluntários ganharam quatro quilos independentemente da quantidade de horas dormidas. O diferencial foi a capacidade de controlar o nível de açúcar no sangue. Quando dormiam menos, as taxas de açúcar no sangue eram maiores e o nível do hormônio insulina era menor, fatores que colaboram para o risco do diabetes.

http://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/5650-dormir-mal-e-um-fator-de-risco-para-o-diabetes
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