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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

5 dicas para te ajudar a ter uma boa noite de sono:





Muitas pessoas tem problemas para dormir, independentemente da idade. 
A falta de uma boa noite de sono afeta a saúde física e mental.
Pensando nisso, separamos 5 dicas para te ajudar a ter uma boa noite de sono:


 01 - Evite passar tempo excessivo na cama: ela deve ser um local estritamente para dormir. Se você não consegue dormir é preferível levantar e sair do quarto até que o sono retorne.
 02 - Procure relaxar física e mentalmente pelo menos 2 horas antes de dormir: evite discutir, resolver problemas, calcular despesas, fazer esforços físicos, etc. 
03- Mantenhahábitos adequados, como horário regular de ir para a cama e levantar da cama. 
04 - Melhore o ambiente do sono: o quarto em que se dorme deve ser confortável, silencioso e escuro. Devem ser evitados os carpetes ou outros materiais que acumulem poeira ou possam propiciar alergias. 05 - Evite dormir durante o dia.


Fonte de pesquisas e imagem>

Associação Brasileira do Sono - ABS

Fique ligado!




Durante o sono são produzidos diversos hormônios importantes para o crescimento. Um deles, passa por seu pico de produção durante a primeira fase do sono profundo, cerca de meia hora após o indivíduo dormir. 
Nos casos de privação de sono e, portanto, redução do tempo de sono profundo, essa fabricação é mais escassa. O hormônio do crescimento é responsável, entre tantas funções, por manter o tônus muscular, evitar o acúmulo de gordura, melhorar o desempenho físico e, ainda, combater a osteoporose.

Fonte texto e imagem>
Associação Brasileira do Sono - ABS

terça-feira, 11 de julho de 2017

Narcolepsia

Narcolepsia 




   A saúde é um dos bens mais importantes do ser humano, além de ser sintoma de bem-estar e alegria.   É um tesouro que nem sempre é valorizado como se devia até o momento que surge alguma doença.
   Dentro dos mais variados tipos de doença que atinge a saúde do ser humano, hoje em especial vamos dar atenção à narcolepsia, distúrbio conhecido também como síndrome de Gelineau. Seu grau de incidência social é baixo, entretanto, trata-se de uma doença que interfere de forma negativa a rotina cotidiana do paciente, uma vez que o mesmo apresenta um desejo irremediável de dormir e descansar em vários momentos do dia. Portanto, trata-se de um distúrbio que afeta de forma direta o desempenho profissional do trabalhador, como também de suas relações pessoais.
    A narcolepsia é caracterizada pelos seus intensos momentos de sono. Um sono profundo que pode surgir a qualquer hora do dia e de forma inesperada (com o risco de acontecer inclusive quando se dirige um carro). Estas fases de sonolência podem acontecer mesmo que a pessoa tenha dormido perfeitamente durante a noite. É uma doença que gera grande sensação de insegurança, fazendo com que o paciente perca confiança em si mesmo e tenha sérios problemas de autoestima.
   Apenas um médico profissional pode diagnosticar a narcolepsia, entretanto, dada a complexidade desta doença nem sempre é fácil detectar esse problema de saúde. Para realizar o diagnóstico é necessário o teste de latência múltipla do sono (TLMS) que serve para verificar o grau de sonolência diurna após uma noite de sono do paciente. Além disso, as fases do sono desse distúrbio também são mal reguladas. Aproximadamente entre os 20 e 30 anos aparecem os primeiros sintomas da narcolepsia na vida das pessoas.
   Porém ainda há muito que ser investigado para conhecer as reais causas dessa doença. Entretanto, acredita-se que a principal causa da narcolepsia tem origem genética. Mesmo assim existem alguns fatores do estilo de vida que podem agravar a doença. Por exemplo, o estresse e a ansiedade são dois problemas que prejudicam a qualidade de vida de um paciente afetado pela narcolepsia.

 Artigo http://queconceito.com.br/narcolepsia



 Narcolepsia 


   Narcolepsia é uma condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono e em geral é um distúrbio do sono. É um tipo de dissonia.

   A causa da narcolepsia é o déficit do neurotransmissor denominado orexina no hipotálamo. O déficit deste neurotransmissor estimulante leva à sonolência excessiva. A orexina é também denominada de hipocretina.
   Sua prevalência é em torno de 0.02-0.18% na população em geral considerando E.U.A, Europa e Japão, no Brasil ainda não há um estudo de prevalência da Narcolepsia. Esta prevalência equivale a 1 caso da doença em cada 2000 pessoas.

   O sintoma mais expressivo é a "preguiça" e sonolência diurna excessiva, que deixa o paciente em perigo durante a realização de tarefas comuns, como conduzir, operar certos tipos de máquinas e outras ações que exigem concentração. Isso faz com que a pessoa passe a apresentar dificuldades no trabalho, na escola e, até mesmo, em casa.

   Na maioria dos casos, o problema é seguido de incompreensão familiar, de amigos e patrões. A sonolência, geralmente, é confundida com uma situação normal, o que leva a uma dificuldade de diagnóstico. É comum portadores de narcolepsia passarem a vida inteira sem se darem conta que o seu quadro é motivado por uma doença, sendo tachados por todo esse tempo de preguiçosos e dorminhocos. No entanto, se o narcoléptico procurar ajuda especializada, vai descobrir que é vítima de um mal crônico, cujo tratamento é feito por meio de estimulantes e que se pode prolongar por toda a vida.

   As manifestações da narcolepsia, principiando pela sonolência diurna excessiva, começam geralmente na adolescência, quando piora, leva à procura médica à medida que os sintomas se agravam. A narcolepsia é um dos distúrbios do sono que pode trazer consequências individuais, sociais e econômicas graves.

Sintomas da narcolepsia

• Sonolência excessiva durante o dia - desejo incontrolável de dormir durante o dia, mesmo depois de ter dormido bastante na noite anterior.
• Cataplexia - ataque repentino e geralmente breve de fraqueza muscular relacionado a uma reação emocional forte (medo, raiva, alegria).
• Paralisia hipnagógica do sono - episódios breves de paralisia que acontecem quando a pessoa está pegando no sono.
• Paralisia hipnopômpica do sono - episódios breves de paralisia que acontecem quando a pessoa está acordando.
• Alucinações hipnagógicas - alucinações intensas, geralmente visuais ou auditivas, que acontecem no princípio do sono (algumas vezes entre pegar no sono e entrar no estado de sono profundo).
• Alucinações hipnopômpicas - alucinações intensas, geralmente visuais ou auditivas, que acontecem quando a pessoa está acordando.

                                                               Tratamento

    O tratamento da narcolepsia é feito com medicamentos estimulantes (simpaticomiméticos) para manter os narcolépticos acordados, incluindo a anfetamina e seus derivados como o metilfenidato.
   A modafinila também vem sendo utlizada com boa eficácia com esta finalidade, sendo recentemente liberada a sua comercialização no Brasil.
    Os antidepressivos como imipramina ou fluoxetina são prescritos para controlar a cataplexia, a paralisia do sono e as alucinações.
   Fazer exercícios regulares (pelo menos três horas antes da hora de dormir), evitar ou reduzir o consumo de cafeína durante a tarde e à noite, tirar cochilos planejados e comer refeições leves durante o dia podem aliviar a sonolência durante o dia e o sono agitado à noite.
Por ser uma doença de longa duração, o tratamento inclui também a orientação dos pacientes e familiares, orientação para a escolha de profissões compatíveis com o problema, além de medidas para prevenção de acidentes graves devido a sonolência excessiva e ataques de sono.

Pesquisas google

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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Obesidade pode acarretar distúrbios do sono










  O encurtamento do tempo de dormir tornou-se um hábito comum na sociedade atual e, curiosamente, em todos os países a obesidade tem se tornado uma verdadeira epidemia, sugerindo uma associação entre ambos.
   Hoje em dia sabe-se que distúrbios do sono têm o poder de influenciar o equilíbrio nutricional e metabólico do corpo, e vários estudos têm mostrado que sua restrição tem relação com maior prevalência de obesidade, dislipidemias e diabetes.
   A privação de sono costuma provocar uma alteração do padrão hormonal que controla fome e saciedade, ocasionando um desequilíbrio dos mesmos, com aumento do apetite para alimentos com alta quantidade de carboidratos.
   Outras evidências mostram que a privação de sono pode aumentar não só o apetite como também a preferência por alimentos mais calóricos e ricos em lipídeos. Do ponto de vista hormonal, existe uma substância chamada grelina relacionada à fome e outra substância denominada leptina relacionada à sensação de saciedade.
  Na privação de sono, ocorre um desequilíbrio entre as duas, promovendo aumento do apetite e ingestão de alimentos com alto teor calórico.
  Geralmente o excesso de peso provoca acúmulo de gordura na região cervical, ocasionando um estreitamento das vias aéreas e, desta forma, aumentando o risco de ronco e apneia.
   Algumas medidas, como o IMC (índice de massa corporal) e a medida de circunferência do pescoço podem ajudar a predizer esses riscos. Assim, torna-se frequente entre obesos a Síndrome da Apneia-Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAOS), e pacientes com obesidade mórbida podem ainda apresentar a Síndrome de Obesidade-Hipoventilação (Síndrome de Pickwick).
   Neste caso, o excesso de gordura interfere na movimentação da musculatura respiratória no tórax e abdômen, consequentemente, o tórax expande menos e há uma retenção de gás carbônico no corpo, ocasionando diversas alterações, entre elas uma sonolência excessiva durante o dia.
   O diagnóstico é feito levando-se em consideração o quadro clínico do paciente, e muitas vezes as queixas do cônjuge.
   O melhor exame para diagnóstico de ambas as condições é a polissonografia, que permite avaliação das variáveis respiratórias e estagiamento do sono, além da medida da saturação de oxigênio no sangue.
   O tratamento da apneia (SAOS) é feito através de aparelhos que promovem uma desobstrução da via aérea. Geralmente tratando o distúrbio do sono o paciente já passa a dormir melhor, pois há uma melhora acentuada dos sintomas, principalmente da sonolência diurna, e quem dorme bem tem um melhor controle da ingestão alimentar e melhor metabolismo e, consequentemente, perde peso mais facilmente.

Por Dr. Braulio Brayner, médico especialista em neurologia e medicina do sono da Polisono.
http://www.polisono.com.br/dicas-curiosidades-sono/obesidade-disturbio-sono.asp

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Diga NÃO ao RONCO!


A Odontologia do Sono trata dos Distúrbios Respiratórios do Sono e melhora a respiração.


Raio X - Telerradiografia de perfil para análise das vias aéreas superiores.

De acordo com o último levantamento epidemiológico realizado no Brasil, cerca de 33% da população sofre com os distúrbios do sono. A maioria dos casos permanece sem diagnóstico e, portanto, sem tratamento adequado o que contribui para o aumento alarmante de outras doenças crônicas como o diabetes tipo 2, a hipertensão arterial, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e acidentes de trânsito causados por condutores sonolentos. O impacto econômico da apneia não tratada envolve bilhões de dólares por ano.

Os dentistas especializados em Sono desenvolvem um trabalho vital para conscientizar a população sobre a importância do sono reparador para a qualidade de vida e também para não negligenciar o ronco. Por meio de orientações para modificar hábitos relativos ao sono associado ao tratamento com aparelhos bucais de avanço mandibular os dentistas controlam a doença que já adquiriu status de problema de saúde pública no país.

A American Academy of Sleep Medicine, principal entidade mundial em Sono, recomenda os aparelhos bucais como terapia de escolha para o tratamento do bruxismo, do ronco primário, apneia leve e moderada e também para indivíduos com apneia grave que não se adaptaram ao CPAP.

O que é Apneia do Sono?

A apneia do sono é o estágio mais avançado em relação ao ronco em que a passagem do ar na garganta está totalmente obstruída e, portanto, há interrupção da respiração. Cada episódio de apneia tem duração mínima de 10 segundos e de acordo com a gravidade pode chegar a 1 minuto e meio e ocorrer diversas vezes ao longo da noite. Esses episódios são capazes de fragmentar o sono e diminuir a oxigenação sanguínea dos tecidos do corpo provocando ou agravando diversos males à saúde. Quando não tratada esses problemas podem acarretar aumento da pressão arterial, arritmias, infarto e derrame. Indivíduos com distúrbios respiratórios do sono além de terem a qualidade de vida seriamente comprometida, têm 3 vezes mais chances de enfartarem e aumentam em 7 vezes o risco de se envolverem em acidentes graves de trânsito e de trabalho do que as pessoas sem esses problemas.

Como o aparelho bucal pode tratar os distúrbios do sono e melhorar a respiração?

O ronco e a apneia do sono podem ser tratados com Dentista Especialista em Sono. O tratamento com Aparelho Bucal (AB) se caracteriza por ser um método não-invasivo cujo objetivo é promover um leve avanço da mandíbula para ampliar a passagem de ar na garganta e desta forma melhorar a respiração e evitar os ruídos indesejados durante a noite e principalmente os episódios de interrupção da respiração enquanto a pessoa dorme.  >>>>> Veja como funciona.

Embora NÃO EXISTA CURA DEFINITIVA para o ronco e apneia do sono, o aparelho bucal de avanço mandibular é capaz de evitar o colapso da garganta por manter as vias respiratórias livres durante o sono, ou seja, o aparelho provoca uma modificação temporária (durante o sono) na anatomia da região da garganta e desta forma consegue evitar os roncos e controlar as apneias com sucesso e, por consequência, melhorar a qualidade de vida.

• Assista aos vídeos explicativos no canal do Dr. Fausto ITO no YouTube:

http://www.youtube.com/watch?v=efsf50gb2W0


http://roncoeapneiadosono.blogspot.com.br/search?updated-max=2012-03-04T23:09:00-03:00&max-results=7

domingo, 4 de junho de 2017

Insônia infantil





A partir dos 5 anos, a insônia atinge cerca de 14% das crianças não importando o sexo. O problema se caracteriza pela dificuldade da criança adormecer sozinha ou conseguir voltar a dormir uma vez que tenha acordado. Soma-se a isto os despertares noturnos com visita à cama dos pais com a exigência de dormir com eles. Geralmente as crianças se queixam de medos noturnos como sombras, fantasmas e monstros, mas na realidade trata-se de uma insegurança com relação aos seus hábitos de sono.

   O padrão de sono das crianças costuma ser bastante variável. À medida que ela cresce esse padrão se modifica e se torna cada vez mais parecido com o dos adultos. Para crianças, dormir cerca de 10 horas por noite é diretamente favorável para o desenvolvimento físico e mental e para a manutenção da saúde. A duração e a qualidade do sono sofrem influência do ambiente e, principalmente, do estilo de vida da família. Orientações por meio de Higiene do Sono com acompanhamento profissional e conscientização dos pais tornam-se fundamentais para corrigir hábitos inadequados com relação ao sono, à alimentação, ao estresse e a ausência dos próprios pais devido às jornadas de trabalho.

Muitas consequências podem ocorrer como:

   As noites mal dormidas ocasionadas pela insônia contribuem para o rompimento do ritmo biológico e pode trazer sérias consequências para as crianças e os adolescentes como ganho acentuado de peso, alterações de humor e comportamento, indisposição para a prática de esportes, queda do nível de atenção e concentração, dificuldade na habilidade de aprender além da sonolência excessiva durante o dia que pode ser confundida com preguiça.

  As situações de estresse familiar e sobrecarga devido às atividades extra-curriculares tem total impacto nas condições de sono das crianças podendo ocasionar Bruxismo (ranger dos dentes) e insônia. Entre outras causas, estão a permissividade dos pais e as horas gastas em frente a TV e o computador. Existem evidências de que perder o sono durante a infância pode levar à hiperatividade e a falta de atenção, sintomas do TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). A situação é pior entre os que têm aparelho de TV ou computador no quarto. (...)



* Por Fausto Ito e Andreia Calçada.

http://roncoeapneiadosono.blogspot.com.br/2012/03/insonia-infantil.html

Referência: Revista Psique, Março/2012. Ano VI, n. 75, p. 20-21.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Máscara para CPAP

 


   O tratamento com CPAP para a Apnéia do Sono tem proporcionado resultados eficientes e benéficos para pessoas com esse problema.

   Durante o sono, os músculos do corpo relaxam, assim também ocorre com os músculos da garganta. Nesta situação eles tendem a tocar uns nos outros bloqueando a passagem de ar. Usando equipamentos como o CPAP que envia ar pressurizado para dentro das vias respiratórias o processo de respiração é mantido.

  Adquirir um CPAP e começar a usá-lo sem orientação especializada pode fazer com que o tratamento não seja eficaz.

   Existem restrições e diretrizes que devem ser seguidas, uma delas é a escolha da máscara ideal. Existem diversos tipos de máscaras especialmente criadas para ajudar os usuários.

   Podemos dividir em dois grupos: máscara facial e máscara nasal, e dentro de cada grupo estão as variedade de modelos.




    As máscaras faciais encontradas hoje no mercado de fisioterapia respiratória são mais confortáveis, mesmo cobrindo parte do rosto.
    As empresas fabricantes avaliam e analisam diversos pontos para trazer conforto e eficácia em seus produtos.
   Até mesmo um travesseiro foi desenvolvido para garantir uma boa noite de sono sem interrupções.
   Uma alternativa para quem não se adapta a máscara facial é a máscara nasal.
  Com a mesma preocupação de bem estar, foi projetada para garantir a qualidade do tratamento enviando ar apenas através das vias nasais.


http://physicalcaresaude.blogspot.com.br/2011/11/mascara-para-cpap.html

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Apnéia Obstrutiva do Sono

  Estudos mostram que cerca de 12 milhões de americanos tem apnéia obstrutiva do sono, e é provável que outros milhões não saibam que tem a doença.
Este problema é causado pelo “relaxamento” excesivo dos músculos da garganta ocasionando o bloqueio das vias respiratórias durante o sono, ou seja, a pessoa para de respirar várias vezes durante a noite.

  O não tratamento da Apnéia Obstrutiva do Sono pode levar à pressão alta, doenças cardíacas, diabetes e aumento do risco de acidentes por causa de fadiga durante o dia.

  Geralmente, os músculos da parte superior da garganta ajudam a manter as vias respiratórias abertas e permitem o fluxo do ar para os pulmões. Embora esses músculos costumem relaxar durante o sono, a faringe permanece aberta o bastante para permitir a passagem do ar.

  Entretanto, em algumas pessoas, essa região da garganta é mais estreita. Quando os músculos das vias aéreas superiores relaxam durante o sono, pode haver sua oclusão total. Isso impede que o ar chegue aos pulmões.





  Podem ocorrer roncos altos e respiração forçada. Durante o sono profundo, a respiração pode ser interrompida por um período (geralmente mais de 10 segundos). Isso é chamado de apneia.

  Um episódio de apneia é seguido por uma tentativa súbita de respirar e uma alteração para uma etapa mais leve de sono. O resultado é um sono fragmentado ou interrompido que não é revigorante. Como consequência, as pessoas com apneia do sono sentem-se mais lentas ou sonolentas durante o dia, o que recebe o nome de sonolência excessiva diurna.

  Homens idosos e obesos parecem apresentar um risco maior, embora muitas pessoas com apneia obstrutiva do sono não sejam obesas.

  Os fatores a seguir também podem aumentar seu risco de apresentar apneia obstrutiva do sono:

  • Determinados formatos de palato e mandíbula
  • Tonsilas e adenoides grandes em crianças
  • Pescoço ou clavícula largos
  • Língua grande
  • Via respiratória estreita
  • Obstrução nasal
  • Obesidade



http://physicalcaresaude.blogspot.com.br/2011/11/apneia-obstrutiva-do-sono-nos-estados.html

quarta-feira, 10 de maio de 2017

PARA QUE SERVE A POLISSONOGRAFIA?







* Sinônimos: EXAME DO SONO = POLISSONOGRAFIA (PSG).


   A polissonografia (PSG) é uma avaliação neurofisiológica completa do sono (Padrão Ouro) que pode ser realizada tanto em clínicas especializadas ou em domicílio. O exame é supervisionado por um técnico especializado ao longo de toda a noite para garantir a qualidade do registro. A pessoa dorme com sensores fixados ao corpo para monitorização de vários parâmetros durante todo o sono.     De acordo com a necessidade, o médico pode solicitar registro em video e utilização de outros sensores.  
   O dados coletados durante o exame são analisados pelo médico especialista, que irá emitir um laudo que será entregue ao seu médico.
    A PSG possibilita caracterizar o índice de apneia e hipopneias (IAH), a porcentagem de oxigênio que circula pelo corpo durante o sono, os microdespertares, as porcentagens de cada estágio do sono, registro do ronco em função da posição corporal, entre outros.
   Por meio da PSG, é possivel diagnosticar a causa da fragmentação do sono, se está ocorrendo pausas na respiração enquanto a pessoa está dormindo (apneias), se há movimentos anormais dos membros inferiores.

A polissonografia é indicada para os seguintes casos:

  • Distúrbios respiratórios durante o sono - roncos, síndrome da apneia obstrutiva do sono, síndrome de aumento de resistência das vias aéreas superiores, entre outros.
  • Controle pós-tratamento da apneia obstrutiva do sono como cirurgia, aparelhos bucais, sonolência  excessiva diurna (SED), narcolepsia, hipersonia idiopática ou recorrente.
  • Alterações motoras e de comportamento durante o sono - sonambulismo, distúrbio de comportamento do sono REM e epilepsia.
  • Síndrome das pernas inquietas e movimentos periódicos dos membros inferiores.
  • Insônia.

Classificação da apneia obstrutiva do sono pelo IAH (índice de apneia e hipopneia / hora de sono):

  • Normal -  menor que 4,9/h
  • Apneia Leve -  entre 5 e 15/h
  • Apneia Moderada -  entre 15,1 e 30/h
  • Apneia Grave -  maior que 30/h

ITO Clínica Ronco Apneia do Sono Reabilitação Oral


domingo, 30 de abril de 2017

Há Tratamentos Cirúrgico para a apneia do sono ?




  Existem vários tipos diferentes de cirurgias disponíveis para Apneia do Sono.O sucesso da cirurgia nem sempre é total e muitas pessoas relatam estar de volta em uma máquina de CPAP após um ano de cirurgia, embora muitas vezes utilizando uma pressão de ar mais baixa.

AQUI ESTÃO ALGUMAS DAS CIRURGIAS MAIS COMUNS:

Amigdalectomia ou Adenoidectomia – Retirada da amígdalas e adenoide para desobstruir a passagem de ar para o tratamento da apneia do sono.

Uvulopalatofaringoplastia – É realizada para reduzir ou remodelar partes do palato mole e úvula. Também pode envolver a remoção de uma parte do tecido mole a partir das áreas da faringe.

Laser-Uvulopalatofaringoplastia – É semelhante ao da descrição acima de uvulopalatofaringoplastia, porém, é utilizado laser ou ondas de radiofrequência para remover e moldar o tecido.

Avanço maxilo-mandibular – O avanço maxilo-mandibular pode ser realizado através de procedimentos cirúrgicos ou com aparelhos intra-bucal. Este procedimento é indicado para os pacientes que possuem a estrutura maxilomandibular como a principal suspeita do problema.

O avanço maxilo-mandibular através de cirurgia é indicado para casos graves, que não responderam a outras cirurgias ou uma máquina CPAP com sucesso. É mais invasiva e envolve o deslocamento do maxilar superior e inferior para a frente. Muitas vezes, é realizada em conjunto com avanço do músculo genioglosso.

Músculo genioglosso – Este procedimento, vulgarmente conhecido como o avanço da língua, é realizado para mover ou puxar a língua para a frente, aumentando o tamanho das vias respiratórias.

Suspensão do osso hioide – Este procedimento puxa para a frente do osso hióide no pescoço para colocá-lo na frente da laringe. O osso hióide é um dos pontos de fixação para a língua


https://www.cpaps.com.br/blog/como-e-feito-o-diagnostico-da-apneia-sono/

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Ronco e apneia em adultos e crianças. Por que tratar?

Ronco e apneia em adultos e crianças. Por que tratar?


    Quem acredita que roncar é apenas uma situação embaraçosa e incômoda se engana. O ronco é uma doença, que se não for tratada adequadamente pode evoluir, trazendo inúmeros riscos à saúde.

   O Ronco é a obstrução parcial das vias aéreas superiores, sendo que o seu som ocorre devido à passagem do ar com dificuldade, devido à parte posterior da língua (fundo) encostar no céu da boca (palato mole), dificultando a passagem do ar, o que provoca vibração e consequente ruído. Ele ocorre especialmente dormindo de costas.
  O ronco pode ser causa de vários fatores dentre eles: ganho de peso e obesidade; deposição de gordura na região cervical (pescoço); uso de álcool e diazepínicos (calmantes); alterações dos ossos da face e hipoplasia da mandíbula (retrognatia) adenóides e amígdalas grandes; desvio de septo; pólipos nasais; contato das paredes musculares da faringe, que têm diminuição do seu tônus induzido pelo repouso ou pelo decorrer dos anos; obstrução nasal, rinites, sinusites; aumento do volume de secreção e muco; entre outras.
   Mau aproveitamento escolar (redução no aprendizado e concentração), hiperatividade, retardo do crescimento, atraso no desenvolvimento, deformação craniofacial, mandíbula retruída (queixo para trás), mordida cruzada e estreitamento do céu da boca (atresia maxilar), crescimento e desenvolvimento inadequado do eixo corporal (ombros caídos para frente, pescoçoprojetado para frente, alteração  na coluna), comprometimento na deglutição, comprometimento na fala, problemas respiratórios (renite, sinusite, etc), disfunção endotelial precoce, aterosclerose e diabetes infantil.
   Estas são as principais complicações decorrentes do diagnóstico tardio do Ronco e da Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) em crianças e adolescentes. È importante que desde bebê, a respiração seja normal, ou seja, pelo nariz e de boca fechada.
   A passagem do ar pelo nariz, desde o primeiro momento, vai estimilar o crescimento correto do complexo crânio-facial e de todo corpo de maneira geral, durante a infância e adolescência, reduzindo muito a probabilidade da criança se tornar um adulto roncador e apnéico.

Texto: Dra. Flávia do Nascimento Menezes Macedo


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Apneia do sono aumenta em três vezes risco de morte por câncer



Distúrbio também duplica chances de desenvolver tumores, diz estudo.





    Pesquisadores da University of Sydney Nursing School descobriram que pessoas com apneia obstrutiva do sono moderada ou grave podem ser 250% mais propensas a desenvolver câncer e com até 340% mais chances de morrer pela doença. Os resultados foram publicados em abril no Journal of Clinical Sleep Medicine.

    Os cientistas acreditam que isso acontece porque a apneia do sono priva alguns dos tecidos do corpo de receber oxigênio, o que poderia incentivar o crescimento de tumores. A apneia obstrutiva do sono é uma condição que faz com que a respiração seja interrompida durante o sono durante pelo menos 10 segundos por vez. Geralmente a apneia é acompanhada de roncos. 

    A equipe acompanhou 397 pessoas durante aproximadamente 20 anos a partir de 1990. Cada pessoa recebeu um teste de sono em casa para estabelecer ou não o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono. Além disso, todos foram monitorados para desenvolvimento de câncer durante o estudo. 

     Analisando os resultados e levando em conta outros fatores de risco, os estudiosos descobriram que a apneia aumenta em duas vezes o risco de câncer e em mais de três vezes o risco de morte pela doença. Entretanto, ainda não é possível estabelecer uma relação de causa e efeito, sendo necessários estudos mais aprofundados. 

     Adote dez passos para prevenir vários tipos de câncer
Segundo o IBGE, o câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil - sendo responsável por 15,6% dos óbitos -, perdendo apenas para doenças cardiovasculares (como infarto e hipertensão). Isso se deve, principalmente, à maior exposição aos fatores de risco, como o cigarro, alimentação inadequada e o abuso do álcool. Em contrapartida, quem segue uma vida mais saudável consegue prevenir-se e diminuir os riscos de ter a doença. Para estimular a população na luta pelo controle e prevenção, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) lançou uma cartilha listando os dez passos que afastam a doença.

  Evite o consumo excessivo de açúcares, de gorduras, de carne vermelha, de porco e das processadas. Invista em uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas.

    O açúcar, explica o nutrólogo Roberto Navarro, não tem relação direta com os diversos tipos de câncer. No entanto, quando é consumido em excesso, faz o organismo liberar muita insulina para metaboliza-lo. "A insulina muito alta aumenta a produção de uma substância chamada citocina pró-inflamatória. Aqui, está a relação com o câncer. Quanto maior a quantidade dessa substância, maiores as chances de câncer."

     Já a carne vermelha, embora traga uma série de benefícios à saúde, não deve ser consumida com abusos. Segundo o nutrólogo, ainda não se sabe certamente quais elementos das carnes vermelhas (de boi e de porco) são cancerígenas. Porém supõe-se que se trata de uma substância chamada ácido aracdônico, presente na gordura dessas carnes. Ela seria responsável por estimular a produção das citocinas pró-inflamatórias.

     Em relação às frutas, legumes e verduras, elas são ricas em fibras, o que, segundo o oncologista Gilberto de Castro Jr., protege o intestino contra o câncer.



http://www.minhavida.com.br/saude/galerias/17504-apneia-do-sono-aumenta-em-tres-vezes-risco-de-morte-por-cancer/2


quarta-feira, 19 de abril de 2017

Apneia do sono está ligada a várias doenças do coração



Se não tratada por um profissional, ela pode levar a morte súbita
.

   A apneia do sono é um distúrbio do sono que está cada vez mais em pauta. Mesmo assim, ainda existem muitas dúvidas relacionadas a ela. Esse distúrbio obstrutivo das vias aéreas superioras (ou seja, entre a ponta do nariz e a traqueia, órgão que vem imediatamente antes dos brônquios e pulmões). Quando as pessoas acometidas dormem, a musculatura de parte desta região relaxa e dificulta a passagem do ar até os pulmões na inspiração, bem como a saída do ar. A representação disso nós conhecemos bem: o ronco!

   Pessoas com apneia do sono frequentemente se queixam de sono não reparador (sensação de noite mal dormida), dificuldade de concentração, e essa situação de estresse crônico pode se manifestar no corpo causando doenças graves, inclusive aquelas que atingem o sistema cardiovascular.

  Um bom exemplo é a hipertensão arterial, que pode ser causada e piorada pelo desenvolvimento de apneia do sono. Outro problema que está ligado a apneia do sono é a morte súbita cardíaca e não cardíaca. Já foi provado que a as chances de morte súbita são maiores em pacientes com apneia não tratada que em pacientes sem apneia ou em tratamento.

  Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, podem até mesmo desaparecer quando o paciente começa o tratamento da apneia. Do contrário, pacientes com apneia e fibrilação atrial precisam de mais remédios para controlar, tem menos sucesso nas ablações por cateter e são mais sintomáticos. Pacientes com fibrilação atrial que recebem choques para voltar ao ritmo normal têm menos sucesso e retornam ao ritmo irregular mais rápido.

   Algumas outras doenças estão ligadas à apneia de maneira ainda não muito clara. A obesidade, por exemplo, está relacionada à apneia, mas ainda não se sabe bem porque o excesso de peso pode ser causado ou agravado pela presença desse distúrbio do sono.

   Antigamente o único tratamento era traqueostomia, um procedimento cirúrgico no pescoço que estabelece um orifício artificial na traqueia. Mas hoje, várias modalidades de tratamento (como ventilação não invasiva e até cirurgias) estão disponíveis. Consulte seu otorrino e dentista em caso de suspeita de apneia. Por mais que pareça exagero, o ronco pode matar se não for tratado.



                       
              
Dr. Bruno Valdigem 
CARDIOLOGIA - CRM 118535/SP
ARTIGO DE ESPECIALISTA -



http://www.minhavida.com.br/saude/materias/13446-apneia-do-sono-esta-ligada-a-varias-doencas-do-coracao

Ronco: converse com o dentista para obter ajuda.



 Você ronca? Se sim, temos uma boa notícia. Seu dentista pode te ajudar a diminuir o seu ronco.

Por que a pessoa ronca?

  O ronco ocorre quando há obstrução da vias aérea durante o sono e ela pode ser causada pela língua ou partes moles na boca.

Se durante o sono você para de respirar por alguns momentos, você pode ter apneia. Quando um paciente tem apneia do sono obstrutiva, a respiração realmente cessa por momentos breves e esse processo pode resultar em efeitos danosos ao corpo, como aterosclerose e outros problemas cardiovasculares graves. A apneia do sono e a tendência de roncar à noite também podem ser a causa da sonolência diurna e da fadiga diária.

Como o dentista pode ajudá-lo?

Se você, ou o seu cônjuge, notar um desses problemas à noite, comunique o seu dentista.

Há vários exames que o dentista pode pedir, como por exemplo, a polissonografia onde se analisa os padrões de sono do paciente com monitoramento dos sinais vitais durante todo o curso de uma noite.


Outras recomendações são:

Perder peso. O peso excessivo pode causar obstruções nas vias aéreas.
Consumir pouca ou nenhuma bebida alcoólica à noite. O álcool pode alterar a qualidade do sono.
Reduzir ou eliminar o uso de sedativos. Converse com o médico sobre as alternativas.
Não dormir de costas. Tente a posição de lado com o apoio de um travesseiro.

Com a ajuda do dentista, você poderá chegar à raiz do problema de ronco e dormir de maneira mais saudável à noite.


http://www.minhavida.com.br/saude/materias/20549-ronco-converse-com-o-dentista-para-obter-ajuda



Artigo fornecido pela Colgate-Palmolive. Copyright 2017 Colgate-Palmolive.

Ronco e Apneia do sono – O que a odontologia pode fazer para ajudar você?





    A qualidade e a quantidade das horas dormidas tem efeitos sobre todas as atividades do indivíduo, podendo repercutir sobre a sua capacidade de aprendizado, capacidade de concentração, memória, humor e no tempo de reposta motora.
    Pessoas que não dormem bem apresentam redução da imunidade com maior propensão a infecções em geral, envelhecem mais rápido e tem dificuldades em manter-se no peso recomendado. Podem sofrer também de ansiedade, cefaleia matinal, irritabilidade, perda de atenção, impotência sexual entre outros sintomas.
   Dentre os transtornos associados ao sono, os mais frequentes são a insônia, a apneia do sono e o ronco.

  RONCO
    O ronco é uma doença, que se não for tratada adequadamente pode evoluir trazendo inúmeros riscos à saúde. O ronco é uma obstrução parcial das vias aéreas superiores que obriga à pessoa a respirar pela boca, produzindo um ruído causado pela dificuldade da passagem de ar.
     Uma em cada oito pessoas ronca, com uma maior porcentagem em indivíduos do sexo masculino, com idade mais avançada e/ou obesos. A consequência mais importante e séria do agravamento do ronco é a apneia obstrutiva do sono, que pode trazer inúmeros riscos e consequências à saúde.

APNEIA DO SONO
      A Apneia do Sono é uma alteração da respiração que ocorre durante o sono e que está associada a episódios repetidos de paradas na respiração (apneias). Episódios repetidos de apneia vão ocasionar alterações na oxigenação dos diversos órgãos além de má qualidade do sono.
     Calcula-se que 30% dos roncadores também sofram de apneia. A doença se manifesta quando há a obstrução total da passagem do ar provocando uma parada respiratória que dura em média de 10 a 30 segundos. Esta situação pode ocorrer diversas vezes durante a noite sendo acompanhada de micro despertares sem que a pessoa perceba.




 Existem vários modelos de aparelhos para ronco e apnéia.
Ronco e Apnéia


http://www.novelloodontologia.com.br/ronco-e-apneia-do-sono-o-que-a-odontologia-pode-fazer-para-ajudar-voce/

terça-feira, 11 de abril de 2017

Má qualidade do sono está relacionada com demência



Dormir duas horas a mais ou a menos favorece o declínio cognitivo, aponta estudo

  Quem tem sono de má qualidade pode ter problemas que vão muito além do que a sonolência e o mau humor do dia seguinte: um estudo feito por pesquisadores da Brigham and Women's Hospital in Boston (EUA) sugere que dormir tanto poucas horas quanto muitas está relacionado à deterioração mental e a doença de Alzheimer. O ideal seria dormir entre seis e oito horas diárias. Os resultados serão apresentados na reunião anual da Associação de Alzheimer, em Vancouver, Estados Unidos.

  A pesquisa examinou dados de mais de 15.000 mulheres com idades acima dos 14 anos e apontou que aquelas que dormiam menos de cinco horas ou mais de nove horas por dia tiveram um pior funcionamento mental do que as participantes que dormiram sete horas por dia. Dormir mais ou menos que o recomendado foi equivalente a dois anos a mais de envelhecimento cognitivo. O estudo também mostrou que mulheres que dormiam sete horas por dia no início, mas que depois mudaram o seu comportamento de sono, também apresentaram declínio cognitivo.

  De acordo com os pesquisadores, os resultados abrem caminho para estudar melhor como o sono interfere no desenvolvimento cognitivo, mas ainda não estabeleceram uma relação de causa e efeito. O estudo ainda precisa ser revisado para ser publicado em uma revista científica.

Durma melhor com essas nove dicas:

Quarto ideal para dormir
  Dormir bem melhora o humor, a memória, previne doenças e faz você viver mais. A ciência não para de comprovar os benefícios de uma noite bem dormida. Mas a falta de sono costuma ser um problema para muitos. Às vezes, basta alguma mudança simples nos hábitos antes de dormir, no travesseiro ou no colchão para resolver este drama. Confira as dicas abaixo.

Use sempre travesseiro
A melhor posição para dormir é de lado. Assim, a coluna fica longe das dores e os músculos também. A altura do travesseiro tem que ser igual à distância entre o pescoço e a parte externa do braço. Já para quem dorme com a barriga para cima, o melhor é levar para a cama um apoio mais baixo, preenchendo o espaço entre o pescoço e a nuca. O travesseiro deve ser trocado, no mínimo, a cada dois anos.

Evite se deitar de bruços
  A pessoa que dorme de barriga para baixo acorda cansada e toda dolorida, pois o rosto não pode ficar afundado no travesseiro. Além disso, as regiões torácica e a lombar são prejudicadas nessa postura.

Colchão sem pressão
  "O colchão ideal para um sono tranquilo não pode ser muito macio nem muito firme", ensina a diretora da Copespuma, Gisele Sapiro. Prefira os de látex, que se adaptam com perfeição aos contornos do corpo, aliviando os pontos de pressão.

Procure relaxar
  Não vá para a cama assim que chegar do trabalho. Primeiro tome um banho morno, procure relaxar, para só então ir se deitar.

Desligue a TV e o computador
  A luz desses aparelhos atrasa a produção das substâncias responsáveis pelo aviso de que é hora de dormir.

Exercícios físicos com atenção
  Você deve praticar atividades físicas somente até quatro horas antes de ir dormir, ou o corpo ainda estará agitado, prejudicando o sono.


http://www.minhavida.com.br/saude/noticias/15374-ma-qualidade-do-sono-esta-relacionada-com-demencia

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Dormir mal é um fator de risco para o diabetes





  Ter noites de sono mal dormidas pode aumentar as chances para desenvolver o Diabetes sugere um estudo Universidade de Chicago (EUA), publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. De acordo com o estudo, os resultados indicam que para manter-se longe da doença não basta apenas ter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos regularmente, pois dormir o suficiente também é necessário para cuidar da saúde.

 O estudo avaliou cinco homens e seis mulheres, com idade na faixa dos 40 anos. Os participantes estavam um pouco acima do peso, não se exercitavam muito e dormiam, em média, oito horas por dia.

  Durante dois ciclos de 14 dias, os voluntários permaneceram em um laboratório onde tiveram sua alimentação, sono e atividade cuidadosamente monitorados. Eles não foram impedidos de comer nenhum alimento, inclusive junk food, e nem foram obrigados a se exercitar. Na primeira fase do estudo, os voluntários poderiam dormir 8 horas e meia por dia. Enquanto, na segunda etapa dormiram apenas 5 horas e meia por dia.

 Os resultados apontaram que os voluntários ganharam quatro quilos independentemente da quantidade de horas dormidas. O diferencial foi a capacidade de controlar o nível de açúcar no sangue. Quando dormiam menos, as taxas de açúcar no sangue eram maiores e o nível do hormônio insulina era menor, fatores que colaboram para o risco do diabetes.

http://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/5650-dormir-mal-e-um-fator-de-risco-para-o-diabetes

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Armadilhas no quarto podem prejudicar a qualidade do sono



TV, claridade, temperatura e alimentação podem atrapalhar na hora de dormir.


Ter um sono de qualidade é essencial para a manutenção do bem-estar e da saúde, e por isso, quando a qualidade do sono não é das melhores, o nosso corpo logo dá sinais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 40% da população brasileira diz ter problemas para dormir ou classificou o seu sono como de má qualidade. Alguns distúrbios, como bruxismo, síndrome das pernas inquietas e apneia do sono podem ser causadores da dificuldade de dormir.

Mas muitas vezes é o nosso descuido na hora de preparar o quarto para dormir que afeta o nosso sono. "Existem doenças que atrapalham o sono, mas na maioria das vezes basta um pouco de cuidado antes de deitar, para dormir bem e recuperar as energias para o dia seguinte", diz o especialista em sono, Daniel Inoue, diretor do Instituto do Sono do Hospital Santa Cruz. Veja alguns erros bastante comuns que são cometidos na hora de dormir.

Luz

Quando o cômodo em que dormimos está muito claro, o nosso corpo não produz a melatonina, o hormônio responsável pelo sono. "A luz consegue chegar ao nosso globo ocular mesmo quando estamos com as pálpebras fechadas. Sob a influência da claridade, a melatonina é bloqueada e não conseguimos ter uma boa noite de sono. Por isso, quanto mais escuro estiver o quarto, mas rápido uma pessoa dorme e melhor é a qualidade do sono", diz o especialista.

Barulho

Além de interromper a ação da melatonina devido a claridade, a televisão também atrapalha por fazer barulho de forma não contínua. "O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono", diz Daniel Inoue. O mesmo acontece com quem tem mania de ouvir músicas agitadas na hora do repouso.

Outro ponto negativo da televisão é que, normalmente quando uma pessoa está com insônia, ela vai logo ver um programa na TV."Isso só nos deixa com menos sono ainda", explica o especialista.


Temperatura

Deixar o quarto em uma temperatura amena também é importante na hora de dormir. De acordo com Daniel Inoue, o nosso metabolismo fica acelerado quando o cômodo está muito quente e abafado, o que diminui a qualidade do sono. Já um quarto muito frio pode causar tremores e contrações musculares durante a noite, que, assim como a variação do som, faz com que o nosso corpo tenha dificuldade de entrar na fase de sono profundo.

"O ar-condicionado não tem nenhum problema se a pessoa estiver acostumada. Mas ele resseca muito o ambiente. Se realmente for um dia mais seco, em que não houve chuva, aquele lugar vai ter pouca umidade. A dica é colocar          alguma vasilha com água ou umidificador e nunca esquecer de que os aparelhos de ar condicionado precisam de manutenção, senão a quantidade de alérgenos e poluentes aumenta", observa o otorrinolaringologista e diretor da Associação Brasileira do Sono, Michel Cahali.

A qualidade do ar

A qualidade do ar dentro do ambiente é outro fator crucial para a melhora da noite dormida. Um ar seco, cheio de poluentes, afeta a respiração e prejudica o sono. A não circulação do ar no quarto pode deixar a pessoa com o nariz congestionado e a garganta irritada. Por conta disso, há a possibilidade de o indivíduo acordar no meio do pernoite e não conseguir mais dormir.

Travesseiro

Escolha bem seu travesseiro! Além de causar torcicolos, escolher errado um travesseiro também diminui a qualidade do seu sono. "De maneira geral, o travesseiro deve ficar entre cinco e 10 centímetros de altura, para que a coluna de quem está dormindo fique em uma posição confortável", explica o médico.

Colchão

Assim como o travesseiro, escolher bem um colchão deve ser prioridade na hora de montar um quarto. "Quando uma pessoa acorda com dores pelo corpo constantemente, é provável que o seu colchão não seja o mais indicado. Pessoas com problemas na coluna devem tomar ainda mais cuidados, já que são mais sensíveis a qualidade do colchão onde dormem", diz o especialista em sono Daniel Inuoe.

Alimentação


Fazer uma boquinha antes de ir dormir pode ajudar ou atrapalhar o sono, dependendo do que você coloca dentro da boca. De acordo com um estudo feito pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, comer alimentos gordurosos pouco antes de dormir, além de engordar mais, diminui bastante a qualidade do sono. Isso acontece porque enquanto digerimos os alimentos, o nosso cérebro continua recebendo estímulos, o que aumenta as chances de pesadelos e insônia.


De acordo com o estudo, a própria sensação de peso e o metabolismo funcionando para digerir os alimentos já são motivos suficientes para má qualidade do sono. Comer alimentos leves, como sopas e lanches no mínimo duas horas antes de dormir é o mais indicado.

Animal de estimação

Dormir com o cachorro ou com o gato na mesma cama pode ser um costume para muitas pessoas, mas isso também atrapalha a qualidade do sono. "Os animais de pequeno porte tem um ciclo de sono mais curto que o nosso, de aproximadamente seis horas. Por isso, eles acordam mais cedo e começam a se mexer, prejudicando a qualidade do sono de quem está dormindo com eles", explica Daniel Inoue.

Sintéticos

É aconselhável evitar a utilização de muitos produtos sintéticos na própria mobília e confecção do quarto. A madeira é natural e acumula baixa quantidade de poeira, sendo uma boa opção para a mobília do quarto. A cerâmica no piso também é uma recomendação. Na própria cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar.



http://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/13154-armadilhas-no-quarto-podem-prejudicar-a-qualidade-do-sono

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Insônia: sintomas, tratamentos e causas




Insônia: distúrbio do sono

A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante toda a noite. Pessoas com insônia geralmente começam o dia já se sentindo cansadas, têm problemas de humor e falta de energia e têm o desempenho no trabalho ou nos estudos prejudicado por causa deste distúrbio. A qualidade de vida da pessoa, em geral, costuma ficar comprometida.

Muitos adultos apresentam insônia em algum momento da vida, mas algumas pessoas têm insônia crônica, que pode perdurar por um período de tempo muito maior do que o normal.

A insônia pode ser, ainda, um distúrbio secundário causado por outros motivos, como doença ou uso indevido de medicação.

Causas
As causas mais comuns de insônia incluem:

  • Estresse

  • Preocupações relacionadas ao trabalho, estudos, saúde ou família podem manter sua mente ativa durante a noite, o que dificulta na hora de adormecer. Acontecimentos provocadores de grande estresse, como morte ou adoecimento de um ente querido, divórcio ou perda de emprego, também podem desencadear episódios de insônia.

  • Ansiedade: ansiedade diária, bem como transtornos graves de ansiedade, como o transtorno de estresse pós-traumático, pode atrapalhar o sono. Preocupar-se com a dificuldade que terá para dormir também pode levar à insônia mais facilmente.

  • Depressão: uma pessoa com depressão pode dormir mais do que o normal e pode também não conseguir dormir, simplesmente. Insônia é comum em casos de depressão.

  • Condições médicas: dor crônica, dificuldade para respirar ou necessidade frequente de urinar podem levar à insônia. Exemplos de condições associadas à insônia incluem: artrite, câncer, insuficiência cardìaca, doença pulmonar, doença do refluxo gastroesofágico, distúrbios da tireoide, AVC, doença de Parkinson, doença de Alzheimer.
  • Mudança no ambiente ou horário de trabalho: viajar ou alterar o horário de trabalho pode provocar uma mudança no ritmo cardíaco do corpo e no chamado “relógio biológico”, que dificulta o início do sono.

  • Maus hábitos de sono: maus hábitos de sono também podem causar insônia. Estes incluem irregularidade do sono, como dormir e acordar em horários diferentes todos os dias; atividades estimulantes antes de deitar-se; dormir em ambientes inapropriados e desconfortáveis, como num lugar muito iluminado, dormir em frente à televisão ou dormir com a luz acesa.
  • Medicações: muitos medicamentos podem interferir na capacidade de uma pessoa adormecer ou permanecer dormindo, incluindo antidepressivos, remédios para controle da pressão arterial, antialérgicos, estimulantes e corticosteroides. Outros medicamentos que contenham cafeína e outras substâncias estimulantes também podem desencadear em insônia.
  • Cafeína, nicotina e álcool: café, chá, refrigerantes à base de cola e outras bebidas que contenham cafeína são estimulantes bastante conhecidos e comuns no dia a dia. Seu consumo não é proibido e não está diretamente relacionado à insônia, mas pode, eventualmente, ser um fator desencadeador do distúrbio. Beber café à noite, por exemplo, pode dificultar o início do sono. A nicotina em cigarros ou outros produtos derivados do tabaco é outro estimulante que pode causar insônia. O álcool pode até ajudar a dormir, mas impede os estágios mais profundos do sono e muitas vezes pode fazer com que uma pessoa desperte no meio da noite.
  • Comer muito tarde: comer um lanche leve antes de dormir é recomendado, mas comer demais pode fazer com que uma pessoa se sinta fisicamente desconfortável na hora de deitar, o que pode dificultar na hora de adormecer. Muitas pessoas também apresentam azia e refluxo, que também prejudicam o sono.

  • Idade: 
  1. a insônia pode, ainda, se tornar mais comum com a idade. Ruídos e outras alterações no ambiente podem despertar uma pessoa idosa mais facilmente do que alguém mais jovem. Com a idade, o relógio biológico muda, fazendo com que a pessoa se sinta cansada mais cedo à noite e acorde mais cedo na manhã. Apesar disso, idosos geralmente precisam da mesma quantidade de sono que pessoas mais jovens.
  2. Com o tempo, a pessoa pode se tornar menos ativa fisicamente ou socialmente. A falta de atividades diárias pode interferir em uma boa noite de sono, pois quanto menos ativa uma pessoa for, mais tempo ela terá para tirar sonecas ao longo do dia, o que dificulta na hora de dormir à noite.D
  3. Dor crônica e condições como a artrite ou problemas nas costas, bem como depressão, ansiedade e estresse, podem interferir no sono. Os homens mais velhos desenvolvem frequentemente um aumento da próstata, o que pode levar à necessidade frequente de urinar, interrompendo o sono. Nas mulheres, sintomas da menopausa podem ser igualmente perturbadores e podem impedi-las de ter uma boa noite de sono.
  4. Outros distúrbios relacionados, como apneia do sono e síndrome das pernas inquietas, também se tornam mais comum com a idade. Além disso, as pessoas mais velhas normalmente fazem maior uso de medicamentos do que pessoas mais jovens.

  • Fatores de risco: muitas pessoas podem apresentar um quadro de insônia ocasionalmente. Mas o risco de insônia é maior em:
  1. Pessoas do sexo feminino. As mulheres são muito mais propensas a sofrer de insônia, principalmente por causa de mudanças hormonais durante o ciclo menstrual e na menopausa. A insônia também é comum com a gravidez.
  2. Pessoas acima dos 60 anos de idade, devido principalmente às alterações nos padrões de sono e a problemas de saúde.
  3. Pessoas com algum distúrbio de saúde mental, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar e o transtorno de estresse pós-traumático são mais propensas a apresentar insônia.
  4. Pessoas sob estresse. Fatos estressantes podem causar insônia temporária.
  5. Trabalhar à noite ou viajar a trabalho, que envolva trocas frequentes de fuso horário.

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/insonia



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