Estudos mostram que cerca de 12 milhões de americanos tem apnéia obstrutiva do sono, e é provável que outros milhões não saibam que tem a doença.
Este problema é causado pelo “relaxamento” excesivo dos músculos da garganta ocasionando o bloqueio das vias respiratórias durante o sono, ou seja, a pessoa para de respirar várias vezes durante a noite.
O não tratamento da Apnéia Obstrutiva do Sono pode levar à pressão alta, doenças cardíacas, diabetes e aumento do risco de acidentes por causa de fadiga durante o dia.
Geralmente, os músculos da parte superior da garganta ajudam a manter as vias respiratórias abertas e permitem o fluxo do ar para os pulmões. Embora esses músculos costumem relaxar durante o sono, a faringe permanece aberta o bastante para permitir a passagem do ar.
Entretanto, em algumas pessoas, essa região da garganta é mais estreita. Quando os músculos das vias aéreas superiores relaxam durante o sono, pode haver sua oclusão total. Isso impede que o ar chegue aos pulmões.
Podem ocorrer roncos altos e respiração forçada. Durante o sono profundo, a respiração pode ser interrompida por um período (geralmente mais de 10 segundos). Isso é chamado de apneia.
Um episódio de apneia é seguido por uma tentativa súbita de respirar e uma alteração para uma etapa mais leve de sono. O resultado é um sono fragmentado ou interrompido que não é revigorante. Como consequência, as pessoas com apneia do sono sentem-se mais lentas ou sonolentas durante o dia, o que recebe o nome de sonolência excessiva diurna.
Homens idosos e obesos parecem apresentar um risco maior, embora muitas pessoas com apneia obstrutiva do sono não sejam obesas.
Os fatores a seguir também podem aumentar seu risco de apresentar apneia obstrutiva do sono:
- Determinados formatos de palato e mandíbula
- Tonsilas e adenoides grandes em crianças
- Pescoço ou clavícula largos
- Língua grande
- Via respiratória estreita
- Obstrução nasal
- Obesidade
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