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quinta-feira, 30 de março de 2017

Apnéia em crianças


VOCÊ TEM NOTADO SEU FILHO RONCANDO?
       Se isso tem sido constante, não deixe para lá. O ronco pode estar associado à Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), ela surge devido uma série de fenômenos que ocasionam dificuldade no sistema respiratório. Para que não haja problemas maiores é importante consultar um dentista especializado no assunto e tratar o problema o quanto antes.

O QUE O RONCO E A APNEIA PODE DIZER SOBRE A CRIANÇA?
         Não existe nada melhor que uma boa noite de sono. Ainda mais quando falamos de crianças que gastam muita energia durante o dia. A apneia e o ronco podem atrapalhar os sonhos desses pequenos e tornar o dia mais cansativo. O mau aproveitamento escolar, hiperatividade, atraso no desenvolvimento, deformação craniofacial, mandíbula retraída, maxila atrésica e bruxismo noturno podem ser alguns dos reflexos da apneia. Problemas que comprometem a deglutição, a fala e o sistema respiratório (rinite e sinusite), também podem estar presentes o que incluem a intervenção de outros profissionais como: otorrinolaringologistas, pediatras, fisioterapeutas e fonoaudiólogos. A respiração precisa ser feita corretamente desde bebê, ou seja, pelo nariz e com a boca fechada. Isso vai estimular o crescimento correto do complexo craniofacial e de todo o corpo de maneira geral, durante a infância e adolescência, reduzindo muito a probabilidade da criança se tornar um adulto roncador e apneico.


Para descobrir a raiz do problema é necessário, além de uma boa anamnese a realização de radiografias das vias aéreas e da polissonografia, onde o sono da criança / adolescente é monitorado durante a noite e são estudados vários pontos como: número de apneias, microdespertares, bruxismo, e outros

COMO SEU DENTISTA PODE AJUDAR?

       É importante que os pais fiquem atentos ao comportamento dos filhos durante o dia (observar se existem alguns desses problemas citados cima).
À noite, ao observar sinais como ronco, pequenas paradas na respiração, dormir com a boca aberta e agitação são sinais que mostram que deve-se procurar o dentista com conhecimento na área de distúrbio do sono para intervir imediatamente

TRATAMENTO COM APARELHOS INTRAORAIS PODE SER A SOLUÇÃO

     O tratamento odontológico para ronco e apneia é considerado uma das opções mais eficaz e confortável, tanto para crianças e adolescentes, como para adultos, só perdendo para o CEPAP (aparelho em que se adapta uma máscara para o paciente receber ar com pressão positiva com o objetivo de desobstruir via aérea superior) em caso de apneias graves.
O tratamento consiste no uso de aparelho intraoral que é moldado de acordo com as características da arcada dentária. Este sustenta a musculatura da garganta e avança a mandíbula aumentando o espaço para a passagem do ar nas vias aéreas sendo que a médio prazo promove também um fortalecimento da musculatura da orofaringe.
É importante também que o tratamento se inicie desde que seja detectado o problema, prevenindo assim que ele se agrave para deformidades craniofaciais e adultos com complicações de saúde.

Texto: Dra. Flávia do Nascimento Menezes Macêdo

Imagens do google.

Saúde,sono e acidentes.




     Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) apontou que 20% dos acidentes ocorridos no trânsito têm origens no cansaço e distúrbios do sono. 

      Além disso, 40% dos entrevistados também indicaram que conhecem alguém que se acidentou no trânsito por estar com sono.


quarta-feira, 29 de março de 2017

APNÉIA PARA ADULTOS



Odontologia do Sono se propõe a tratar quem sofre com apneia e ronco

    
      Quem acredita que roncar é apenas uma situação embaraçosa e incômoda se engana. O ronco é uma doença, que se não for tratada adequadamente pode evoluir, trazendo inúmeros riscos à saúde.

    É sabido que dormir bem é relaxante e faz muito bem à saúde. Em contrapartida, noites mal dormidas podem afetar muito negativamente a vida das pessoas. Estudos sérios apontam que trinta por cento da população brasileira apresenta algum distúrbio ligado ao sono. Uma noite mal dormida pode estar relacionada, além de fatores otorrinolaringológicos ou odontológicos, à alimentação inadequada, uso de drogas lícitas ou ilícitas, problemas de ordem psicossocial, doenças orgânicas, maus hábitos, falta de rotina, sobrecarga de funções, dentre outros.

    Os resultados são os altos índices de acidentes no trabalho (especialmente em transportes e maquinários), baixo rendimento no trabalho, na escola, em práticas de atividade física, conflitos conjugais e acidentes de trânsito.

   Diversos outros problemas podem também estar associados aos problemas do sono como o bruxismo, a apneia, o ronco e a insônia. Na idade adulta, há evidências crescentes de que a Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) associa-se a uma ampla variedade de problemas de saúde que inclui hipertensão arterial sistêmica, doenças coronarianas, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, fibrilação atrial, sonolência e piora da qualidade de vida.

     A Odontologia do Sono entra no processo com o objetivo contribuir com a prevenção e o possível tratamento desses distúrbios.

   A SAOS é uma doença crônica, evolutiva, com alta taxa de morbidade e mortalidade. É um distúrbio respiratório do sono caracterizado por episódios recorrentes de obstrução parcial (hipopneia) ou total da via aérea superior durante o sono.

     No caso da apneia (falta da entrada de ar quando dormindo por mais de 10 segundos), a síndrome está associada a uma sonolência excessiva diurna, fadiga, diminuição da memória e falta de concentração. O bruxismo (hábito de ranger ou apertar os dentes) pode ter como consequências, além do desgaste dental e comprometimento estético e funcional destes, dor de cabeça, desconforto e má qualidade do sono.

   O ronco é a obstrução parcial das vias aéreas superiores, sendo que o seu som ocorre devido à passagem de ar com dificuldade provocando vibração das estruturas musculares da orofaringe com consequente ruído.

    Para diagnosticar a SAOS, é necessário a realização de uma anamnese específica para o problema realizada por profissionais capacitados na área, radiografias das vias aéreas e a realização da Polissonografia que é um exame de monitoramento do sono do paciente que objetiva investigar as causas e gravidade das doenças.

   O tratamento odontológico para ronco e apneia é considerado uma das opções mais eficaz e confortável, tanto para crianças e adolescentes como para adultos em caso de apneia leve e moderada, podendo também ser benéfico em caso de apneia grave quando o paciente não se adapta ao CEPAP (aparelho em que se adapta uma máscara para o paciente receber ar com pressão positiva com o objetivo de desobstruir via aérea superior).

    O tratamento consiste no uso do aparelho intra-oral que é moldado de acordo com as características da arcada dentária. Este sustenta a musculatura da garganta e avança a mandíbula aumentando o espaço para a passagem do ar nas vias aéreas sendo que a médio prazo promove também um fortalecimento da musculatura da orofaringe.

Dra. Flávia do Nascimento Menezes Macêdo

terça-feira, 28 de março de 2017

Apnéia através dos aparelhos intraorais




    Os tratamentos para Apnéia do Sono buscam: alívio de sintomas, redução da morbidade (relação entre o número de pessoas sãs e o de doentes), redução da mortalidade e melhora da qualidade de vida do paciente.
   Os tratamentos são indicados de acordo com o diagnóstico realizado após consulta médica, odontológica e exames complementares.

RELAÇÃO DA ORTODONTIA E A APNÉIA ATRAVÉS DOS APARELHOS INTRAORAIS:
    O aparelho intraoral deve ser usado para dormir, encaixando-o nos dentes superiores e inferiores, sendo feito sob medida, o que o torna confortável. Ele reposiciona a mandíbula, fazendo com que toda a musculatura orofaríngea se reposicione também e assim desobstrua as vias aéreas, deixando o ar passar sem barulho (ronco) e sem apnéia (falta de ar).
Indicações dos aparelhos intraorais:
- para o tratamento somente do ronco;
- para o tratamento do ronco e apnéias leves e moderadas;
- para o tratamento das apnéias graves quando não há aceitação e/ou adaptação do paciente ao CPAP, desde que sob avaliação criteriosa.
    O uso regular do aparelho proporcionará um sono reparador, possibilitando disposição para a prática de exercícios físicos regulares, facilitando o emagrecimento (se o motivo do ronco e apnéia for o excesso de peso). Isso proporcionará benefícios para o sistema circulatório e combaterá a insônia, stress e ansiedade, gerando ainda mais ânimo e disposição,possibilitando uma melhora significativa na qualidade de
vida. Éimportante conhecer sobre o problema mais profundamente adequando o aparelho para cada paciente e minimizando os possíveis efeitos colaterais.
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Apneia do Sono

 Tratamento no Instituto de Hipertensão Arterial de Belo Horizonte


A fisioterapeuta Flávia Baggio Nerbass e o cardiologista Raimundo Marques Nascimento



Nada como “cair nos braços de Morfeu” para acordar no dia seguinte de bom humor, como corpo descansado e os pensamentos fluindo com muita tranquilidade. A expressão que nos remete à mitologia grega significa ter uma noite de sono reparador, o que nem todas as pessoas conseguem. Muitas se queixam de despertar com freqüência à noite, engasgar ou parar de respirar enquanto dormem ou até serem acordadas pelo som do próprio ronco. Esses sinais e sintomas hoje são denominados de distúrbios respiratórios do sono. O resultado disso ao longo de uma noite de sono e por todas as noites do indivíduo, é uma maior irritabilidade, queixa de sonolência excessiva durante o dia, sensação de cansaço, falta de concentração, déficit de memória e até mesmo um aumento nos níveis de pressão no sangue (pressão arterial).

As pessoas que apresentam esses sinais e sintomas devem procurar tratamento com especialista, pois são várias as causas relacionadas a eles. A obesidade, o sexo masculino e a idade avançada são as principais, mas também são consideradas as alterações anatômicas craniofaciais como queixo pequeno ou retraído; desvio de septo, amígdala ou adenoide hipertrofiadas, mal posicionamento e funcionamento da língua e músculos da garganta, entre outras, como possíveis causas desses distúrbios. O distúrbio respiratório do sono mais comum é a parada de respirar, chamada de apneia obstrutiva do sono, que pode trazer consequências graves para a saúde se não for tratada.

Um estudo recente realizado pelo Grupo de Sono da Escola Paulista de Medicina, com mais de mil moradores da cidade de São Paulo, na faixa etária entre 20 e 80 anos, mostrou que a apneia do sono atinge 32,8% da população de São Paulo, o que significa que um em cada três habitantes da capital paulista sofre de apneia obstrutiva do sono. Estima-se que esta prevalência seja semelhante na população brasileira.

A apneia obstrutiva do sono é caracterizada por uma parada respiratória (apneia), causada pelo fechamento da garganta (obstrução) durante o sono. Essa obstrução impede a entrada de ar para dentro dos pulmões, assim, ocorre queda dos níveis de oxigênio no sangue (saturação de oxihemoglobina). Essa obstrução só se reverte quando ocorre um despertar, mesmo que inconsciente, e o indivíduo volta a respirar, renovando os níveis de oxigênio do sangue.

Segundo a Fisioterapeuta especialista no tratamento de Distúrbios Respiratórios do Sono, do Instituto de Hipertensão Arterial de Belo Horizonte, Flávia Baggio Nerbass, essas constantes tentativas de respirar contra uma via aérea obstruída provocam variações nas pressões dentro do tórax que, associadas às quedas de oxigenação no sangue e os despertares recorrentes, disparam uma série de respostas neuro-hormonais e inflamatórias no organismo, que são prejudiciais ao sistema cardiovascular e ainda podem aumenta a resistência à insulina. “Isso sugere que a apneia obstrutiva do sono contribui para o desenvolvimento e/ou a progressão de quadros de hipertensão, diabetes, aterosclerose, promove maior uma rigidez arterial, além de também estar relacionada a um aumento na espessura da camada interna da artéria carótida”, explica.

No que se referem às doenças cardiovasculares, salienta o cardiologista Raimundo Marques do Nascimento, do Instituto de Hipertensão Arterial de Belo Horizonte, a maior relação hoje estudada é com a hipertensão. Cerca de 50% dos hipertensos tem apneia do sono e, para os hipertensos resistentes (casos de hipertensão não controlada mesmo com uso de três anti-hipertensivos, incluindo diurético; ou àqueles que precisam de mais de três medicações pra controle da pressão arterial), essa prevalência passa de 60%. Evidencias recentes demonstram que a apneia nessa população já é a principal causa secundária de hipertensão. Entre as demais doenças cardiovasculares como insuficiência cardíaca, insuficiência coronariana, cardiomiopatia hipertrófica, sua prevalência varia, mas chega em torno de 30% a 60%.

Além disso, complementa Raimundo Marques, a apneia obstrutiva do sono está associada a uma série de alterações na estrutura e função do coração, incluindo aumento da espessura (hipertrofia) do ventrículo direito, do septo interventricular e do ventrículo esquerdo, além de piorar a disfunção diastólica (relaxamento do coração) e causar um aumento no volume do átrio esquerdo, o que leva a uma maior incidência de fibrilação atrial (arritmia cardíaca).

O exame para o diagnóstico da apneia obstrutiva do sono é a polissonografia respiratória. Um método que consiste em monitorar continuamente as variáveis respiratórias dos pacientes durante o sono. Atualmente, equipamentos portáteis e já validados na literatura mundial tem sido amplamente utilizados, podendo esse monitoramento ser feito no conforto de casa.

A fisioterapeuta Flávia Baggio Nerbass alerta que além do diagnóstico, é importante que o portador de apneia obstrutiva do sono faça o tratamento adequado. Para os casos moderados e graves, o mais indicado é o uso do aparelho CPAP (Continuous Positive Airway Pressure ), que é um gerador de pressão positiva aplicada continuamente ao indivíduo, ou seja, durante toda a respiração, por meio de uma máscara nasal ou oronasal. O CPAP atua como uma prótese pneumática que mantém as vias aéreas superiores abertas durante o sono. Os pacientes que utilizam o aparelho apresentam melhora importante dos sintomas, da qualidade de sono e qualidade de vida. Além disso, estudos demonstram que o uso contínuo do CPAP reduz a resistência à insulina, os níveis de pressão arterial, os sinais precoces de aterosclerose, além de eliminar outros fatores deletérios ao organismo causados pela presença da apneia.
O Instituto de Hipertensão de Belo Horizonte oferece avaliação, tratamento e acompanhamento especializados aos portadores de apneia obstrutiva do sono. Mais informações pelo telefone (31) 3281-1514.

Informações: (31) 3291-1305 | info@portalmedicinaesaude.com.br

Fonte de pesquisa:http://portalmedicinaesaude.com.br/
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